Um avião da TAM que fazia a rota Londres-São Paulo precisou pousar no
Recife no sábado, às 3 horas, por causa de uma passageira aparentemente
embriagada e sob efeito de remédios que agrediu tripulantes e vizinhos
de poltrona. A mulher, de identidade não revelada, desembarcou na
capital pernambucana e foi encaminhada para a Polícia Federal. Os demais
passageiros seguiram viagem para São Paulo duas horas depois.
Segundo
relatos de testemunhas a bordo do voo 8085, a passageira teria por
volta de 50 anos e estava sentada nas últimas poltronas do avião. "Ela
disse para o rapaz ao lado que tomou remédios e bebeu antes de embarcar,
porque tinha medo de avião", disse o jornalista Tiago Maranhão, uma das
pessoas a bordo. Mesmo assim, ela ainda teria bebido mais quatro copos
de vinho durante a viagem.
Como a passageira falava alto, algumas
pessoas pediram silêncio. "Foi aí que ela atirou uma nécessaire em quem
pediu para que ela ficasse quieta", disse Tiago. Algumas horas depois, o
comandante avisou que faria um pouso forçado, pois havia um "passageiro
fora de controle" agredindo pessoas na aeronave.
A TAM informou
que a medida foi tomada "para garantir a segurança do voo e a
tranquilidade dos demais clientes". Após ser liberada pela polícia, a
passageira seguiu viagem em outra aeronave da mesma companhia para São
Luís.
Emergência Na segunda-feira, um outro passageiro, também da
TAM, já havia causado transtornos a ponto de forçar um pouso inesperado
no meio do percurso. No voo 3358, que ia de São Paulo para João Pessoa,
um homem tentou abrir uma das portas de emergência do avião em pleno
ar. Foi contido por aeromoças da companhia, mas o comandante resolveu
interromper o trajeto para desembarcar o passageiro no Aeroporto de
Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a companhia aérea, o homem (cujo nome também não foi revelado) tem problemas mentais e é usuário de remédios controlados.Em Confins, foi levado pela Polícia Federal e aguardou liberação para embarcar de volta para a capital paraibana.
De
acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero), em casos como esses, o piloto tem autonomia para pousar onde
precisar quando a situação exige intervenção federal.
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