Companhia manteve a liderança no segmento das linhas para o exterior, com participação de 85,9% e taxa de ocupação de 77,2%.
A TAM Linhas Aéreas registrou crescimento de 11,6% na demanda de passageiros transportados (RPK) em seus voos internacionais em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2010, e manteve a liderança no segmento das linhas para o exterior operadas por empresas aéreas brasileiras, com market share de 85,9%, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A taxa de ocupação (load factor) nas operações internacionais atingiu 77,2% no mês passado.
No mercado doméstico, que inclui os dados da Pantanal, o crescimento na demanda foi de 1,5%, combinado com um aumento de 11,6% na oferta (ASK) na comparação com fevereiro de 2010, o que resultou numa taxa de ocupação de 62,8%. Os números são reflexo da diminuição sazonal da participação de passageiros viajando a lazer, acentuada pelo fato de o Carnaval ter ocorrido em março, o que influenciou a redução do load factor no mês passado.
A maior participação de passageiros voando a negócios permitiu uma forte recuperação no preço médio pago por passageiro em cada quilômetro voado (yield), o que aumentou a receita por assento-quilômetro oferecido (RASK) pelo segundo mês consecutivo. O market share foi de 39,6%, o que levou a companhia para a segunda posição no ranking de participação de mercado do setor, com uma diferença de apenas 0,2 ponto percentual em relação ao primeiro colocado.
“A liderança de mercado é desejável, porém, não é uma meta que buscamos a qualquer custo, pois entendemos que a posição deve ser resultado do equilíbrio entre o market share e a rentabilidade”, afirma o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso. “Temos empenhado nossos melhores esforços em reduzir custos e tornar nossas operações cada vez mais eficientes, gerando benefícios para nossos clientes e acionistas.”
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a TAM continuou na liderança do mercado doméstico, com participação de 41,8%, e do segmento das linhas internacionais operadas pelas empresas aéreas brasileiras, com market share de 85,5%. As taxas de ocupação no mesmo período foram de, respectivamente, 71,4% e 79,3%.
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