O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, descartou hoje a possibilidade de uma fusão com empresas estrangeiras para fazer frente à associação da concorrente TAM com a chilena LAN, anunciada recentemente. "Não há nenhuma conversa em andamento", afirmou.
Em teleconferência com jornalistas para comentar os resultados financeiros do terceiro trimestre, o executivo afirmou que não vê necessidade de uma associação. "Somos hoje a maior companhia com modelo de baixo custo da América Latina e não pretendo abrir mão desse modelo de negócio", disse.
O executivo disse que o objetivo da empresa no momento é dar continuidade à atual estratégia de redução de custos, aumento de rentabilidade e redução da alavancagem. "Queremos reforçar o nosso modelo de negócio. Acredito que temos condições de competir com qualquer concorrente, independente do tamanho", disse.
Constantino reiterou a previsão da empresa de encerrar o ano com uma taxa de ocupação de 70%, apesar de ter ultrapassado esse porcentual no terceiro trimestre de 2010. O executivo adiantou que a demanda continuará forte no último trimestre do ano. "As vendas realizadas até agora indicam que continua a pressão de demanda em novembro e dezembro, ou seja, manterá um nível bom", disse.
Apesar do aumento constante do número de passageiros que viajam com a empresa, Constantino adiantou que a rentabilidade medida pelo yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro) deverá ficar estável no quarto trimestre, com ligeiro viés de alta.
Hoje, ao divulgar o balanço referente ao terceiro trimestre, a Gol informou que espera um avanço entre 14% e 21% no fluxo interno de passageiros em 2010, comparativamente ao ano anterior. A previsão da empresa é transportar entre 31,5 e 36,5 milhões de passageiros no ano.
Fonte: Estado de São Paulo
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