Em meio à crise ministerial em Brasília, o espaço aéreo brasileiro acaba de ter seu nível de segurança rebaixado. O país passa a ser enquadrado como criticamente deficiente (Critically Deficient) pela IFALPA (International Federation of Air Line Pilots Association), uma associação de pilotos vinculada à ICAO, agência especializada em aviação das Organização das Nações Unidas.
O rebaixamento ocorre por conta do risco iminente de acidente entre aeronaves e balões, tema amplamente debatido pela entidade e pelas autoridades brasileiras nos últimos anos. O aviso de rebaixamento foi enviado ao Brasil em dezembro de 2015. Apesar do comunicado, não houve resposta dos órgãos competentes do país, imersos nas crises envolvendo o processo de impeachment da presidente Dilma.
Com a medida, o espaço aéreo brasileiro passa a ter a mesma classificação de países com zonas de guerra e regiões sem sistemas de controle de tráfego aéreo. Entre os principais problemas da nova classificação está o aumento do valor do seguro exigido para empresas aéreas que optam em voar para locais classificados como de risco. Além disso, muda uma série de certificados internacionais exigidos pelas companhias aéreas brasileiras. O que deverá trazer num curto prazo diversas consequências à aviação nacional.
Fonte: Aeromagazine
Nenhum comentário:
Postar um comentário