A Infraero anunciou que vai ter que cortar mais de 30% do seu quadro de funcionários para se ajustar às novas concessões de aeroportos. Dos 12.250 empregados da empresa, 4 mil serão dispensados. A alternativa do Plano de Demissão Voluntária (PDV) esbarra na falta de recursos para pagar as indenizações. O problema foi discutido na última segunda-feira (9) entre o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha e a presidente Dilma Rousseff.
Já foram privatizados cinco aeroportos (Brasília, Guarulhos, Viracopos, Cofins e Galeão). E o aeroportode Natal (RN) foi transferido para São Gonçalo do Amarante (RN), construído pela iniciativa privada. Serão entregues para o setor privado ainda mais quatro terminais: Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis. Os leilões estão previsto para o primeiro semestre de 2016.
Padilha defende que a primeira parcela da outorga paga pelos novos concessionários seja direcionada à indenização dos funcionários. Hoje, estes recursos são destinados ao Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac). Pelas contas da SAC, serão necessários pelos menos R$ 720 milhões para a Infraero pagar as demissões pelo PDV.
Fonte: Mercado e Eventos
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