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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

TAM estima crescimento de demanda no mercado doméstico entre 15% e 18% em 2011.

  Parte da expansão nos próximos anos virá dos passageiros das classes C e D que voarão pela primeira vez.

A TAM Linhas Aéreas estima para 2011 um crescimento de demanda de passageiros no mercado brasileiro de aviação comercial entre 15% e 18%. Análises da companhia indicam que a demanda continuará aquecida, sendo impulsionada por clientes viajando tanto a negócios quanto a lazer. Isto porque, historicamente, o crescimento da demanda do mercado de aviação doméstica brasileira apresenta uma forte correlação com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Em 2010, constatamos uma mudança no perfil de passageiros, com a migração de viajantes de ônibus para o transporte aéreo, principalmente em viagens acima de 800 quilômetros. Em linha com essa tendência, ainda em 2010 iniciamos nosso projeto de varejo, pois acreditamos que grande parte do crescimento para os próximos anos será proveniente dos brasileiros das classes C e D que voarão pela primeira vez”, afirma Líbano Barroso, presidente de TAM Linhas Aéreas.

Alinhado ao crescimento da demanda, a companhia vai aumentar sua oferta por meio do crescimento da frota em 7 aeronaves, sendo 2 A330, 2 A321 e 3 A319. “Vamos também continuar otimizando nossos custos pela utilização saudável de nossas aeronaves no mercado doméstico, crescendo de 10% a 14% em oferta. No mercado internacional vamos crescer 10% com o lançamento de 2 novas rotas ou frequências”, diz Marco Antonio Bologna, presidente da holding TAM S.A..

A companhia espera que o projeto de varejo aumente o volume de passageiros fora dos horários de pico, o que irá contribuir para a elevação das taxas de ocupação. No mercado doméstico, a TAM estima que a ocupação ficará numa faixa de 67,5% a 70%, enquanto que no mercado internacional a ocupação média deverá ficar em 83%. Essa combinação de eventos leva a companhia a acreditar que a recuperação dos yields coexistirá com aumentos expressivos de demanda.

Com a diluição dos custos fixos e esforços de redução de custos, a companhia estima em 5% a redução do CASK em 2011, excluindo custos com combustível.

O acompanhamento será realizado periodicamente e, em caso de alterações significativas em condições de mercado, macroeconômicas ou internas, serão efetuadas revisões nos indicadores projetados.

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