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sábado, 13 de agosto de 2011

GOL anuncia plano de revisão dos custos operacionais e os resultados do segundo trimestre


A GOL, a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, divulgou ao mercado os resultados financeiros relativos ao segundo trimestre de 2011. A empresa, que em julho atualizou suas projeções financeiras para o ano, anunciou hoje um plano de reduções adicionais de custos. A mudança decorre do aumento do cenário competitivo no setor, com excesso de oferta no mercado brasileiro de aviação comercial e a consequente redução no preço das tarifas.

De acordo com a administração da GOL, um movimento objetivo de adequação na base de custos ampliará a competitividade da operação – a empresa já possui altos níveis de liquidez, com risco mínimo de refinanciamento nos próximos três anos. Entre as medidas previstas no plano estão a implementação de uma nova grade de serviços, que inclui a ampliação da venda a bordo, gestão mais eficiente do quadro de tripulantes técnicos e comerciais, redução significativa das despesas referentes à devolução de aeronaves Boeing 767 e com manutenção, além de economias adicionais com combustível, resultantes de investimentos em tecnologia nas aeronaves.

A GOL estima uma redução de cerca de R$ 650 milhões nas despesas, cerca de R$ 1,10 centavos no CASK ex-combustível e de R$ 1,25 centavos no CASK total da companhia para o ano de 2012”, destaca Constantino de Oliveira Junior, presidente da GOL. “As iniciativas estão alinhadas com o compromisso da empresa de manter seus custos adequados ao modelo de negócio, à segurança e à qualidade”.

No segundo trimestre de 2011, a empresa apurou um prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões, com margem líquida negativa de 22,9%, em comparação a um prejuízo de R$ 51,9 milhões no mesmo período de 2010 (margem líquida negativa de 3,3%) e a um lucro líquido de R$ 110,5 milhões no trimestre passado (margem líquida de 5,8%). O resultado negativo ocorreu, principalmente, em função do cenário competitivo do mercado brasileiro, que provocou uma queda de 2,3% da receita de passageiros, e da pressão nos custos operacionais da companhia durante o segundo trimestre (combustível, pessoal, tarifas de pouso, despesas com devolução de aeronaves, entre outras).

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